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Olá, caros leitores! Estou de volta para falar a respeito da jogatina mobile, algo cada vez mais comum nos dias atuais. Que atire a primeira pedra aquele que nunca pegou seu celular em busca de algo para passar o tempo! Sigamos para nossa reflexão, desta vez de uma forma diferente - vamos passar pelo início dos jogos de celular.
O COMEÇO
O primeiro jogo mobile do mundo é um grande clássico, que sempre se reinventa em novas versões: Tetris. Em 1994, a Cetelco, uma empresa dinamarquesa, lança o Hagenuk MT-2000. De forma pioneira, a Cetelco insere na programação de seu aparelho o famoso jogo de encaixe de peças.
O Hagenuk MT-2000. Vinte anos mudam muita coisa...
É em 1997 que outra dinamarquesa, de alcance mundial, começa a estremecer o mercado - tanto de celulares, quanto de jogos para celulares. 
Nokia 3310 rodando Snake, e um Samsung Galaxy Note 3 rodando um aplicativo que simula o antigo celular e seu jogo da serpente: quando um aparelho e um game ganham respeito por gerações.
A Nokia insere em seus celulares jogos que se tornam grandes sucessos, como Snake e Space Impact. Cada vez mais a tecnologia evoluía a passos largos, e assim chegamos aos dias de hoje.
OS DIAS ATUAIS
Duas décadas após o primeiro game mobile, tal mercado sofre uma explosão - é uma maneira mais simples e barata de se jogar. Títulos como Candy Crush e Flappy Bird têm milhões de downloads em menos de uma semana, algo extraordinário. Pesquisas de órgãos muito respeitados, como a ESPM e ACIGames, indicam que a indústria Mobile de games já possui um número maior de jogadores do que a indústria dos consoles e PCs. Tais fatos trazem à tona um marcante acontecimento da década de 80: O Crash de 1983. 
Alguns dizem que a Atari, com seu famigerado E.T. The Videogame, foram um dos motivos da quebra do mercado de consoles em 1983.
O Crash de 1983, como ficou conhecido, foi um momento em que a indústria de consoles chegou perto da morte. A péssima reputação que a Atari alcançou com E.T., somada à popularização dos computadores pessoais causaram um grande estrago no Mercado de Games. A grande salvação foi o lançamento do Nintendo Entertainment System, ou NES (ou ainda "nintendinho", como ficou bastante conhecido em nosso país), que lançou ao alto as vendas dos aparelhos voltados aos jogos. De lá para cá, os novos consoles conseguiram se manter firmes, e o Mercado se recuperou. Contudo, com as pesquisas citadas no parágrafo anterior, há uma preocupação de que algo assim volte a acontecer.
REALMENTE HÁ ALGUM RISCO?
Do ponto de vista deste autor, sim, esse risco existe. As facilidades e o baixo custo do Mercado Mobile são muito mais atraentes do que os custos envolvidos nas outras plataformas - especialmente aqui no Brasil, em que taxas e mais taxas estão envolvidas nesses custos. Até mesmo as desenvolvedoras têm "colaborado" para isso - a Square Enix vem lançado diversos títulos nas lojas de aplicativos mobile, e Nintendo e Konami vão iniciar a produção de jogos para celulares, apenas para citar alguns exemplos. Falta alguma produção grande que possa auxiliar as outras plataformas a se manterem firmes.
De qualquer forma, relatórios recentes indicam que o ritmo das vendas tanto do PlayStation 4 quanto do Xbox One vêm crescendo. Os PCs também têm uma boa base de vendas, especialmente por sua versatilidade. Isso mostra que, apesar do risco, ainda há chances de que tais plataformas, com a estratégia certa, possam dividir o mercado com os celulares. Para isso, basta apenas algo que deve estar presente em todas as áreas da vida: o equilíbrio. Com a estratégia certa, todas as plataformas podem crescer prósperas. E você leitor, o que acha dos jogos mobile? Acredita que eles podem mesmo "quebrar" a demanda das outras plataformas? Também passava horas gastando a bateria do seu velho celular jogando Space Impact e Snake? Comente aí!
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