domingo, 9 de agosto de 2015

Os DLCs - A venda de jogos por partes

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Olá, caros leitores! No post de hoje, falarei a respeito dos Downloadable Contents (DLCs), basicamente, Conteúdos Baixáveis. A imagem de capa já ilustra muito bem o que vem acontecendo nos últimos anos. A princípio, vamos entender como as empresas começaram a oferecer esses conteúdos extras.
DLC - UMA BREVE HISTÓRIA
Pode-se dizer que os conteúdos baixáveis foram inicialmente oferecidos pela Atari e pela Sega, de uma maneira primitiva: por meio de linha telefônica, era possível baixar jogos para seu Atari 2600 ou para seu Sega Genesis (mais conhecido por aqui como Mega Drive, produzido pela Tec Toy). Era uma precursão para os futuros pacotes de expansão.
O Atari 2600, no topo, e o Sega Genesis (ou Mega Drive), logo abaixo dele
O primeiro jogo a oferecer esse tipo de conteúdo da forma que o conhecemos foi Total Annihilation, para PC. Mensalmente,  a CaveDog Entertainment, a produtora do jogo, lançava novos conteúdos baixáveis, gratuitamente. Mais adiante, o primeiro console a oferecer DLCs foi o Dreamcast, também da Sega. Contudo, devido a diversas limitações,  como o tamanho dos cartões de memória e a largura de banda da internet da época,  tratavam-se de conteúdos pequenos. 
O Sega Dreamcast
Quem realmente popularizou os DLCs foi a Microsoft, com o primeiro Xbox e o lançamento da Xbox Live. Jogos como Halo 2 e Splinter Cell chegaram a ser oferecidos gratuitamente. Daí em diante, os conteúdos baixáveis popularizaram-se cada vez mais, com o avanço do hardware dos consoles e das tecnologias empregadas nas conexões de internet.
OS DLCS ATUALMENTE
Hoje em dia, os DLCs tornaram-se algo muito popular, especialmente após a disseminação em massa de redes online, como a PlayStation Network e a Xbox Live. Porém, o que temos visto é a monetização exacerbada desses conteúdos: muitas vezes pagamos muito por conteúdos simples - roupas e outros itens "decorativos"- que não agregam valores de jogabilidade ao game, tampouco justificam seus preços. Há casos piores ainda em que, como a foto de capa ilustra, vemos as produtoras praticamente venderem seu jogo por partes. Você paga mais para poder jogar o conteúdo originalmente planejado por completo. E se já não bastasse tudo isso, é comum vermos as produtoras lançarem versões de seus jogos com todos os conteúdos extras, após meses do lançamento da versão original. 
Conteúdos adicionais de The Witcher 3: uma diversidade de conteúdos adicionais (Dezesseis para ser preciso) completamente gratuitos. O único conteúdo extra pago adiciona mais de trinta horas de conteúdo novo, praticamente um novo jogo. Um exemplo a se seguir.
Em raros casos, como da foto acima, vemos uma série de conteúdos extras sendo oferecidos completamente de graça. Trata-se de um dos únicos, senão o único, caso recente em que isso ocorre. Acredito que, assim como as remasterizações (ao menos em sua maioria), os DLCs tem sido uma maneira de aumentar o lucro das empresas com seus jogos. Eles têm deixado de ser, de fato, uma expansão, para se tornar uma forma de monetização. Novamente, assim como as remasterizações, cabe a você decidir se vale a pena adquiri-los ou não. De meu ponto de vista, desejo que tais conteúdos possam voltar às suas raízes, sendo realmente expansões de seus jogos. O que acha disso tudo, leitor? Concorda que os DLCs perderam sua essência? Comente aí!
P.S.: Para você que me acompanha, deixo aqui o recado de que, agora que retornei aos estudos, os artigos se tornarão mais escassos - começarei a postar um por semana, todo domingo. Agradeço desde já a compreensão!
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