sábado, 19 de setembro de 2015

Os gráficos são indispensáveis para uma grande experiência?

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Olá, caros leitores! Estou de volta neste artigo para falar a respeito da qualidade gráfica dos jogos. Você deve estar se perguntando a razão da foto de capa ser Metal Gear Solid V. Muito simples - foi MGS que me motivou a escrever sobre gráficos. Semana passada fui à casa de um amigo jogar a versão de PS3 e, mesmo com gráficos inferiores comparados à versão de PC que estou jogando atualmente, obtive a mesma experiência. E é daí que parto para a reflexão: todos aqueles números são mesmo necessários para termos uma grande experiência?
Começo apelando para a infância de muitos: a maioria esmagadora jogou ao menos uma das versões de Mario e Sonic. Quando revisitamos esses clássicos nos dias atuais, não deixamos de nos divertir, mesmo com gráficos tão inferiores comparados a jogos recentes. Não é nem preciso ir tão longe: títulos de pouco mais de dez anos (sim, dez anos) já são visualmente ultrapassados, mas não deixam de nos proporcionar alguns momentos de diversão. Tome como exemplo GTA: San Andreas ou Star Wars: Battlefront - grandes clássicos que não deixam de nos trazer diversão quando os jogamos novamente.
E tudo não passava de um teatro o.o
Aquela maravilhosa música tocada próxima ao afogamento.
É desnecessário apresentar este aqui...
Lord Vader is on the battlefield!
Mas qual a razão de ligarmos tanto para gráficos agora? De fato, jogar aquele título tão aguardado com grande riqueza de detalhes é indescritível. Com a tecnologia avançando cada vez mais, também é compreensível que acabemos por cobrar as produtoras a respeito da qualidade visual. Mas pare e pense: um jogo pode ser sustentado apenas por gráficos? Mais que isso, belos gráficos são necessários para que sua experiência seja realmente incrível? Um jogo é mais que apenas visuais - enredo, jogabilidade, extras, trilha sonora, entre tantas outras coisas. Da próxima vez que for jogar, experimente esquecer um pouco da parte gráfica e concentre-se no enredo, na trilha sonora, nos detalhes, e pense nas noites mal dormidas (isso se foram dormidas) do roteirista, do compositor e dos outros profissionais envolvidos. Todos focados em trazer a maior imersão, a melhor experiência para nós. De forma resumida, é indiscutível a agradável sensação de "rodar jogos no talo", mas, na opinião desse autor, não é algo que vá determinar se sua experiência com o game será boa ou não. São os detalhes que realmente farão a diferença.
Encerro este artigo celebrando
o milagre o que Hideo Kojima e Konami fizeram na versão da geração passada de consoles de Metal Gear Solid V. É simplesmente impressionante: mesmo com o compreensível downgrade, a experiência é exatamente a mesma no PC e novos consoles.

E você leitor, concorda comigo? Também acha que gráficos não são tudo em um jogo? Ou acredita que belos gráficos são imprescindíveis? Comente aí!
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