quarta-feira, 29 de julho de 2015

"Mas filho, jogos?" - A carreira de Jogos Digitais

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Olá, caros leitores! Quero aproveitar o retorno de minhas aulas para refletir sobre a carreira na área de jogos. Acredito que muitos têm vontade de trilhar esse caminho, mas têm dúvidas a sanar, e possivelmente a falta do apoio de sua família. Com este artigo, quero acabar com tais dúvidas, de forma que você possa definir se realmente é o que você gostaria de fazer. 
Muitas pessoas acreditam que passamos o dia sentados, jogando. Quem dera essa fosse a realidade =P
Iniciei a faculdade neste ano e, tendo se passado seis meses, quero dividir com você, caro leitor, as experiências que já vivenciei. Pra começar, digo que, assim como toda e qualquer profissão, é necessário ter certas aptidões, ou, no mínimo, querer desenvolvê-las. Bom, lá vamos nós!

O CURSO DE JOGOS

Trata-se de um curso tecnológico a nível superior, que visa demonstrar aquilo que é mais importante para que o aluno possa desenvolver jogos. Entre design, programação, narrativa e construção de mundos, pouco a pouco é possível entender a complexidade de se produzir um jogo digital.
Confesso que, ao estar do outro lado, posso compreender a razão dos bugs em jogos, toda a questão da qualidade gráfica e outros problemas diversos que tanto crucificamos: a produção de um game é super complexa, com códigos, design, enredo. Como já afirmei em um de meus artigos anteriores, tudo exige um alto nível de dedicação, concentração e esforço. Produzir um jogo, por mais simples que seja, não é trabalho fácil, e desmerecê-lo é uma grande injustiça. 
Uma PARTE dos códigos de um jogo da velha super simples que produzi em uma de minhas aulas de programação. Imagine só a complexidade dos códigos de jogos como The Witcher e Assassin´s Creed.
Com o tempo, aprendi a gostar dessa vida envolvendo códigos, histórias e desenhos, e me sinto cada vez mais satisfeito com a escolha profissional que fiz. Assim sendo, caso realmente queira seguir essa carreira, saiba que não é simples, apresentando um grau de complexidade comparável a outras mais populares. Esteja certo de que está disposto a mergulhar nesse mundo.
O MERCADO DE JOGOS
O Brasil é o 4° maior mercado de games do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Rússia e Alemanha, além de ser o maior da América Latina. Infelizmente, os jogos como profissão quase não possuem apoio, além de ainda haver certo preconceito. Lembro-me de decepcionar muitas pessoas ao responder estar cursando jogos digitais. Contudo, cabe a nós, desenvolvedores brasileiros, mudarmos esse quadro. Já é possível ver muitas produções feitas aqui adquirirem grande prestígio no exterior, e lentamente crescemos mais a cada dia. Ainda assim, fica o aviso: não há tanta facilidade em encontrar vagas na profissão. A solução mais viável e muito utilizada no momento é a abertura de estúdios próprios, algo que exige certo investimento. Não se trata de uma carreira fácil, assim como todas as outras - é necessário amor pela profissão, e disposição  para encarar os desafios diários.
POR FIM...
Se diante de tudo que falei você ainda quer seguir carreira em jogos, vá em frente! Eu mesmo, de início, não me senti capaz de vencer os desafios, tampouco de produzir conteúdo, mas nenhum de nós nasce sabendo, e é justamente para isso que os cursos estão aí. Informe-se, pesquise, estude e se prepare, procure por cursos, faculdade e siga adiante, não se deixe abater por obstáculos que outros colocam em seu caminho, lembre-se que você sempre encontrará resistência a seus sonhos, independente de quais sejam, sendo necessário estar firme e confiante para segui-los. Converse com sua família, seus pais e responsáveis, argumentando sempre com educação, uma vez que eles sempre visam seu bem. Tem alguma dúvida que não esclareci? Também segue ou quer seguir carreira na área de jogos? Comente aí!
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domingo, 26 de julho de 2015

Franquias anuais - Uma ameaça ao Mercado?

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Saudações! No artigo de hoje, falarei a respeito de outra febre do atual mercado de games: as franquias anuais. De alguns anos para cá, temos visto muitas produtoras lançarem continuações de uma franquia ano a ano. Exemplos disso são Call of Duty, da Activision, e Assassin´s Creed, da Ubisoft. E afinal, isso é bom ou ruim? Partamos para mais uma de nossas reflexões
Calendário de lançamento da franquia Call of Duty - Não é de hoje que os lançamentos anuais nos assombram, mas só agora têm tido mais destaque.
Como havia dito anteriormente em um de meus artigos, a criação de um jogo demanda muito esforço e dedicação para que o trabalho final tenha qualidade. De certo ponto, as franquias anuais delimitam tanto o tempo quanto a criatividade dos desenvolvedores, que trabalham sob a pressão de ter que cumprir o cronograma, e então surge a mesmice: tendo em mente os últimos títulos de franquias anuais que você jogou, quais trouxeram inovações? E, caso trouxeram, foram mudanças significativas? Realmente tornaram aquele título único, destoante frente a outros lançamentos e até mesmo frente a própria franquia? O calendário de lançamento anual traz o grande risco de que a qualidade da obra caia, surgindo assim as reclamações acerca do jogo.
Apesar de ser uma série de grande qualidade, Assassin´s Creed realmente precisa ter lançamentos anuais? Por que não aumentar o intervalo de lançamento e, consequentemente, a qualidade e a satisfação de seus fãs? O mesmo vale para Call of Duty.
Os fãs de tais franquias reclamam justamente da ausência de novas mecânicas e, às vezes, até mesmo de capricho no jogo. Contudo, continuam a comprar os novos títulos, algo que talvez incentive as produtoras a adotar a postura de lançamentos anuais, e até inspirar outras produtoras a seguir esse exemplo. Call of Duty demonstra bem isso, sempre tendo seus lançamentos figurando entre os jogos mais vendidos do ano. Não digo que seja uma atitude errada apoiar sua franquia favorita, eu mesmo sempre fico ansioso a cada novo Assassin´s Creed anunciado esperando por melhorias, mas é importante que cobremos as produtoras: não há necessidade de títulos anuais, nós jogadores sempre prezamos mais a qualidade do que a quantidade - não deixaríamos de jogar determinado título por não ter sido lançado um ano após seu antecessor. Muito pelo contrário, a satisfação de poder jogar a continuação seria ainda maior.
Shuhei Yoshida, presidente da divisão de entretenimento da Sony, já afirmou em uma entrevista odiar franquias anuais. Se até mesmo ele tem repulsa dessa postura, por quê devemos aceitá-la?
Ainda assim, sendo franquias anuais uma tendência, existem certos métodos que ao menos permitem a manutenção da qualidade, como o rodízio de estúdios produzindo os títulos, método esse que vem sendo utilizado pela Activision em seu aqui tão citado Call of Duty, e recentemente aplicado pela Ubisoft em Assassin´s Creed, cujo próximo título terá, pela terceira vez na franquia, um estúdio diferente na chefia da produção. De qualquer forma, isso não muda o fato de que há, realmente, falta de inovação, e de que temos perdido o "sabor" de aproveitar nossos títulos favoritos. Que as empresas um dia possam entender isso, voltando a nos fazer sentir aquele gostinho de "quero mais" adotando novamente um regime mais espaçado de lançamento de seus títulos. O que acha, leitor? Concorda comigo? Ou acredita que o regime anual deva permanecer e se espalhar? Comente aí!
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sexta-feira, 24 de julho de 2015

2015 - O ano das remasterizações

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Olá! No post de hoje, gostaria de falar a respeito das remasterizações, e de como elas estão se tornando fortemente presentes nessa geração de consoles, especialmente nesse ano. Remasterizar é o processo de melhorar a qualidade de áudio e/ou vídeo de uma produção anterior, seja um jogo, uma música ou um filme, criando-se então uma nova versão. É importante frisar, contudo, que a estrutura original da produção não é modificada, tendo apenas a sua qualidade melhorada. Ainda assim, alguns jogos, quando remasterizados, chegam a apresentar novas mecânicas de jogabilidade, enquanto outros ainda recebem conteúdo extra, como novas DLCs. E qual o problema nisso afinal? Vamos então refletir.
Uma rápida pesquisa no Google demonstra a enxurrada de (re)lançamentos que teremos em 2015.
De certa forma, a proposta por trás das remasterizações é permitir que uma plataforma mais recente possa usufruir de jogos antigos, apresentando uma qualidade superior devido a melhora de hardware. Em sua essência, é maravilhoso poder reviver aquela grande aventura pela qual você é apaixonado com gráficos mais bonitos, certo? Mas não estariam as empresas abusando? Como a foto acima demonstra, remasterizar títulos tem se tornado uma verdadeira febre, o que não é algo totalmente ruim. Poder jogar aquele título clássico melhorado é bom sim, mas a questão é analisar se vale a pena reinvestir nesse título que você já jogou. Como disse anteriormente, as empresas têm inserido novos conteúdos nas versões remasterizadas, e cabe mais a você decidir se gastar o valor de um jogo novo em um jogo antigo em novas roupagens é válido.
Na humilde opinião deste autor, não é sempre um gasto válido. Analise comigo - é justo que você, em posse da versão original do game, tenha de recomprá-lo apenas para obter novas missões, ou obter a possibilidade de jogar com tal personagem? Se por um lado você que não possuía o título "ganha" os conteúdos extras, você que já possuía terá de pagar o preço de um título novo em uma quantidade ínfima de conteúdo. 
Outro detalhe que bate de frente com as remasterizações são a retrocompatibilidade e os serviços de streaming de jogos. Recentemente, durante a E3, a Microsoft anunciou a retrocompatibilidade de títulos do Xbox 360 para o Xbox One. A Sony, em contrapartida, lançou recentemente (exclusivo dos Estados Unidos, ao menos por enquanto) o serviço de streaming PlayStation Now, em que os jogadores podem aproveitar títulos de todas as plataformas PlayStation em um PS4, em uma TV da empresa ou mesmo em seu celular. Munidas de tais engenhosidades, qual a razão dessas empresas apoiarem o relançamento de antigos títulos? Elas estariam prejudicando a si mesmas e a nós, jogadores, com opções que gerariam competição entre si.
Prova de que, mesmo diante da minha opinião contrária ao EXCESSO de remasterizações, também não resisto em comprar algumas =P
De qualquer forma, como reforcei exaustivamente neste artigo, a sensação de jogar aquele seu título favorito renovado é impagável. Certos jogos podem te marcar tanto que você, caro leitor, pode não se importar em gastar com algo que você já havia gasto anteriormente. A foto acima exemplifica bem o que quero dizer - mesmo que Kingdom Hearts estivesse em minha biblioteca do PS2, não pude resistir à tentação de comprar suas edições remasterizadas. Por isso, concluo dizendo que cabe inteiramente a você decidir quando deve ou não investir seus recursos em remasterizações, afinal de contas, elas não deixam de nos proporcionar mais algumas horas de diversão e, principalmente, nostalgia. Também torço para que as empresas encontrem meios de conciliar, de forma justa, as remasterizações com seus serviços, beneficiando a todos nós, que fazemos com que elas cresçam cada vez mais. E você leitor, qual sua opinião a respeito de títulos remasterizados? A nova febre deve continuar? Comente aí!
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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Downgrade nosso de cada dia - Uma reflexão

Olá, caros leitores! Neste segundo post, gostaria de abordar um tema um tanto quanto complexo, que causa certa polêmica: o downgrade. Pra você que não conhece, downgrade  é o termo utilizado para quando ocorre uma queda na qualidade de algum produto ou serviço. Um exemplo: quando você lê uma história em quadrinhos de seu herói favorito e, numa edição seguinte, você percebe que os desenhos não estão tão caprichados quanto anteriormente - aconteceu então um downgrade nos desenhos. É, talvez meu exemplo não tenha sido tão claro mas, com o resto do texto, acredito que as coisas fiquem mais compreensíveis. Com este artigo, quero fazer você parar e refletir mais a fundo sobre essa assombração da queda de qualidade.

O ponto de vista do jogador
PlayStation 2 + PlayStation 2 = PlayStation 4?
Acho que esqueceram de duplicar os componentes
internos...
Lá está você, todo animado para o lançamento daquele dito jogo. A produtora lança um gameplay, mostrando uma qualidade arrebatadora. Sua ansiedade então é ainda mais atiçada. Você aguarda meses e meses para gastar seu suado dinheirinho naquele disco (ou arquivo digital) que esteve em seus sonhos todas as noites. Com o jogo em mãos, o caro leitor não sossega até começar a aproveitá-lo. Porém, algo não está certo - tudo o que a produtora havia prometido (visualmente falando) não se cumpre. O fantasma do downgrade passa, então, a assombrar suas jogatinas. A decepção é inevitável. O jogo pode ser uma verdadeira obra prima, mas ainda assim aquelas inebriantes imagens do gameplay mostrado anteriormente continuam a vagar por seus pensamentos. "Por que? Meu PC (ou console) é capaz de rodar naquela qualidade!", pensa o jogador, com uma total sensação de desamparo. Senhores, é importante lembrá-los que os equipamentos em que as demonstrações são executadas são verdadeiras naves espaciais, máquinas da NASA. Além disso, as demonstrações não são o jogo final, não contendo o arquivo por completo para ser carregado e executado. Assim sendo, é possível agradar os olhos e arrancar dinheiro de vossas carteiras sorrisos de vossos rostos. Mas tamanha queda de qualidade não é justificável, o que acontece de verdade, afinal?

O ponto de vista dos desenvolvedores
Códigos e mais códigos... Ah, e mais códigos...
Imagine a seguinte situação: Seu professor lhe pede um trabalho. Este trabalho, obrigatoriamente, deve conter mais de cem páginas. O único problema é que você tem exatamente um mês para entregá-lo, não mais que isso. Lembre-se que você tem sua própria vida para cuidar, além de outras tarefas e obrigações. Essa é mais ou menos a vida de um desenvolvedor, para exemplificar de forma simples. Coloque-se no lugar deles: um jogo de grande porte, com diversas exigências, num curto período de tempo, tendo de cuidar da família, da casa e do próprio lazer. Além disso tudo, ele ainda vai enfrentar dias e mais dias observando códigos como esses da foto acima, para criar uma agradável experiência para você que está do outro lado da tela. E se tudo isso não bastasse, os investidores, que, na maioria das vezes, não entendem uma vírgula dos códigos, ficam pressionando o pobre trabalhador, para que o investimento seja recuperado o mais breve possível. Como você lidaria com essa situação? O trabalho de um desenvolvedor é muito complexo, e exige muito tempo, capricho e dedicação para que tudo funcione. Um exemplo real, e muito famoso, é o caso do game E.T.: The Videogame, lançado em Dezembro de 1982 para Atari 2600. Seu desenvolvedor era muito reconhecido no mercado e, sob pressão de investidores, teve de terminar o game em apenas duas semanas. Seria como fazer aquele trabalho do início do parágrafo em três dias. E mesmo assim ele conseguiu, um verdadeiro milagre. Com o curto período, no entanto, o jogo foi produzido de forma simplificada, sendo duramente castigado pela crítica especializada, o que levou o prestígio e a carreira do desenvolvedor para o buraco, infelizmente. Também podemos citar casos mais recentes, como os jogos baseados em filmes. Os desenvolvedores se apressam para que o lançamento combine com a estréia da longa-metragem nos cinemas. No final das contas, são jogos fracos, insossos e criticados por tudo e por todos. Resumindo, os desenvolvedores são como artistas (e muitos realmente são, especialmente os envolvidos no design), e apressá-los não é uma boa ideia.

Local onde foram enterradas as fitas de E.T. e a própria Atari
outros jogos da Atari, em Alamogordo, Novo México, EUA
Concluindo...

Pra encerrar, vamos analisar a situação como um todo: Downgrade é sim uma situação lamentável, mas da próxima vez que você quiser chutar o pau da barraca, não culpe os pobres desenvolvedores, que viram noites para trazer a melhor experiência para as prateleiras (virtuais ou não). Coloque-se no lugar deles, entenda a pressão que eles sofrem para trabalhar. Além do mais, um jogo não é apenas constituído por gráficos: um bom enredo, acompanhado por uma jogabilidade competente, já compensam todo seu investimento naquela obra digital. Aliás, esse será um dos temas abordados em um futuro artigo. E você leitor, o que conclui disso tudo? Concorda ou discorda? Comente aí!

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domingo, 19 de julho de 2015

Os Games em nossas vidas

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É meu primeiro post por aqui e, sinceramente, não tinha a menor ideia sobre o que poderia escrever. Foi então que, refletindo a respeito, lembrei de algo que vinha martelando meus pensamentos por muito tempo: A razão pela qual sou apaixonado por games. 
Sempre que penso a respeito, vários momentos de minha vida, bons e ruins, me vêm à cabeça. Poderia ser esse um dos motivos. Mas quanto mais profundo é meu pensamento, mais dúvidas surgem, invalidando tal justificativa. E é aí que me lembro das paixões de outras pessoas. Tome como exemplo o futebol: diversos amigos meus são perdidamente apaixonados por futebol, chegando a falar o dia inteiro sobre o esporte. Quando perguntados sobre a razão, assim como eu, também não sabem explicá-la. Apenas gostam, e pronto. Mas afinal, o que nos leva a ter tais paixões? Por que os games nos trazem prazer?
Lendo algumas anotações que fiz no semestre passado da faculdade, sobre a Psicologia em games, percebi como os games são produzidos de forma a nos trazer sensação de poder e de recompensa, uma coisa um tanto quanto óbvia. Mas então, pesquisando sobre o assunto na internet, me veio um estalo, algo que, particularmente, não reflito muito sobre: aqueles que jogam vivem não uma, mas várias vidas, assumem vários papéis. Desde um encanador bigodudo, até um grande guerreiro medieval, ou mesmo o capitão de uma nave intergalática. Quem joga tem todas essas possibilidades a seu dispor, e talvez esse seja o principal motivo pelo qual nos apaixonamos pelo mundo virtual - a infinidade de possibilidades. É simplesmente fascinante. É válido lembrar, contanto, que todos nós também temos nossos motivos pessoais, afinal, somos todos diferentes - algo que também nos torna fascinantes, no fim das contas.
Encerro esse artigo um pouco mais aliviado, tendo finalmente sanado um pouco das dúvidas que me rondam os pensamentos. Claro que este artigo foi um breve (até muito pro meu gosto) devaneio deste que vos fala. Ainda há muitos assuntos a se discutir nesse universo digital tão complexo e apaixonante. Concorda comigo? Discorda? Comente!
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