sexta-feira, 24 de julho de 2015

2015 - O ano das remasterizações

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Olá! No post de hoje, gostaria de falar a respeito das remasterizações, e de como elas estão se tornando fortemente presentes nessa geração de consoles, especialmente nesse ano. Remasterizar é o processo de melhorar a qualidade de áudio e/ou vídeo de uma produção anterior, seja um jogo, uma música ou um filme, criando-se então uma nova versão. É importante frisar, contudo, que a estrutura original da produção não é modificada, tendo apenas a sua qualidade melhorada. Ainda assim, alguns jogos, quando remasterizados, chegam a apresentar novas mecânicas de jogabilidade, enquanto outros ainda recebem conteúdo extra, como novas DLCs. E qual o problema nisso afinal? Vamos então refletir.
Uma rápida pesquisa no Google demonstra a enxurrada de (re)lançamentos que teremos em 2015.
De certa forma, a proposta por trás das remasterizações é permitir que uma plataforma mais recente possa usufruir de jogos antigos, apresentando uma qualidade superior devido a melhora de hardware. Em sua essência, é maravilhoso poder reviver aquela grande aventura pela qual você é apaixonado com gráficos mais bonitos, certo? Mas não estariam as empresas abusando? Como a foto acima demonstra, remasterizar títulos tem se tornado uma verdadeira febre, o que não é algo totalmente ruim. Poder jogar aquele título clássico melhorado é bom sim, mas a questão é analisar se vale a pena reinvestir nesse título que você já jogou. Como disse anteriormente, as empresas têm inserido novos conteúdos nas versões remasterizadas, e cabe mais a você decidir se gastar o valor de um jogo novo em um jogo antigo em novas roupagens é válido.
Na humilde opinião deste autor, não é sempre um gasto válido. Analise comigo - é justo que você, em posse da versão original do game, tenha de recomprá-lo apenas para obter novas missões, ou obter a possibilidade de jogar com tal personagem? Se por um lado você que não possuía o título "ganha" os conteúdos extras, você que já possuía terá de pagar o preço de um título novo em uma quantidade ínfima de conteúdo. 
Outro detalhe que bate de frente com as remasterizações são a retrocompatibilidade e os serviços de streaming de jogos. Recentemente, durante a E3, a Microsoft anunciou a retrocompatibilidade de títulos do Xbox 360 para o Xbox One. A Sony, em contrapartida, lançou recentemente (exclusivo dos Estados Unidos, ao menos por enquanto) o serviço de streaming PlayStation Now, em que os jogadores podem aproveitar títulos de todas as plataformas PlayStation em um PS4, em uma TV da empresa ou mesmo em seu celular. Munidas de tais engenhosidades, qual a razão dessas empresas apoiarem o relançamento de antigos títulos? Elas estariam prejudicando a si mesmas e a nós, jogadores, com opções que gerariam competição entre si.
Prova de que, mesmo diante da minha opinião contrária ao EXCESSO de remasterizações, também não resisto em comprar algumas =P
De qualquer forma, como reforcei exaustivamente neste artigo, a sensação de jogar aquele seu título favorito renovado é impagável. Certos jogos podem te marcar tanto que você, caro leitor, pode não se importar em gastar com algo que você já havia gasto anteriormente. A foto acima exemplifica bem o que quero dizer - mesmo que Kingdom Hearts estivesse em minha biblioteca do PS2, não pude resistir à tentação de comprar suas edições remasterizadas. Por isso, concluo dizendo que cabe inteiramente a você decidir quando deve ou não investir seus recursos em remasterizações, afinal de contas, elas não deixam de nos proporcionar mais algumas horas de diversão e, principalmente, nostalgia. Também torço para que as empresas encontrem meios de conciliar, de forma justa, as remasterizações com seus serviços, beneficiando a todos nós, que fazemos com que elas cresçam cada vez mais. E você leitor, qual sua opinião a respeito de títulos remasterizados? A nova febre deve continuar? Comente aí!
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